Na nota, entidade reforça o seu posicionamento contra a violência e em defesa dos direitos dos povos originários e das comunidades tradicionais. Confira!
No mês de junho, muitas comemorações buscam chamar a atenção para os cuidados com o planeta e para que façamos, a cada dia, a nossa parte. Os discursos se repetem enquanto os destruidores do planeta seguem ilesos.
Cinicamente, o sistema do capital alarga, continuamente, as fronteiras da acumulação, provocando danos ambientais e agravando as condições de vida das comunidades tradicionais: o desmatamento, a grilagem de terras, a mineração, a poluição dos rios e mananciais diversos e toda forma de crimes ambientais como projeto de classe.
A ABEPSS se posiciona firmemente contra a violência e em defesa dos direitos dos povos originários e das comunidades tradicionais à terra e aos bens naturais. Defendemos os direitos dos atingidos pelas catástrofes-crimes ambientais e ressaltamos a importância da ciência e dos conhecimentos ancestrais na produção de saídas para a crise climática, com mudanças urgentes na matriz energética, e para impedir que novas mortes e mais danos ambientais ocorram.
Pleiteamos a elaboração de planos efetivos de prevenção e mitigação dos impactos das mudanças climáticas pelos governos em todos os níveis, com ampla participação da população, em especial dos trabalhadores/as, das populações periféricas, em sua maioria negras, que são as mais afetadas pelos desastres ambientais. O nosso lugar é ao lado dos movimentos sociais.
A nossa luta é pela unidade dos povos latinoamericanos contra as investidas imperialistas de saque, roubo e rapinagem e pela independência efetiva dos povos; contra a exploração, as expropriações e em defesa de uma sociedade livre e emancipada.
Diretoria da ABEPSS, junho de 2024.
Gestão “Em luta, seguimos atentas e fortes: Luciana Cantalice, presente!” (2023-2024).
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